Saúde mental na população de rua

Saúde mental na população de rua

Durante nossas ações junto com os voluntários para atender as pessoas em situação de rua, um tema recorrente é a saúde mental dos nossos assistidos.

Uma breve conversa e observando algumas atitudes, vimos a necessidade de voltarmos nossa atenção a este tema nesse ano, tanto para melhor atendê-los, como cuidar de quem ajuda essa parte da população.

Por isso, no domingo dia 17/03 vamos ter um bate papo com uma psicóloga com experiência no tema para dialogarmos e trocarmos informações. Depois teremos nossa coordenadora Leticia, também psicóloga de formação, que falará conosco sobre a escuta ativa. Nosso encontro é aberto a todos e não tem taxa de inscrição.

Para já dar uma ideia, segue um pouco do que vamos trazer domingo:

Cuidar melhor dos nossos assistidos

Olhando para quem atendemos, identificamos que a quantidade de pessoas nas ruas que possuem algum transtorno psiquiátrico é muito relevante. A falta de acolhimento familiar ou até uma piora do quadro e a se perder, pode levar alguém a ir para as ruas. Entender quais são as doenças atuais conhecidas, como agir e como podemos ajudar é primordial, visto que além do assistencialismo essencial para essas pessoas, podemos contribuir de outras formas, visando tirá-los dali, quando possível. Conhecer quem ajudamos é a melhor forma de entregar o nosso trabalho, levando além de doações, carinho, respeito e amor.

Cuidar melhor dos nossos voluntários

Do ponto de vista dos voluntários também temos muito o que dialogar. Conhecendo mais sobre o tema, o voluntário saberá como fazer uma abordagem mais indicada, evitando temas e palavras que podem ser gatilhos a uma crise de estresse e irritação. Também é essencial para a própria segurança do voluntário, visto que quando uma pessoa esta em crise, pode se tornar agressiva.

Também queremos falar com os voluntários sobre a expectativa que é gerada em cada um ao realizar as entregas. Naturalmente muitos voluntários têm o desejo de ajudar a pessoa a sair daquela situação e ficar melhor. Também criamos a expectativa relacionada a doação que fazemos, esperando que a pessoa seja grata e use da melhor forma possível aquilo que estamos entregando. Porém o que esquecemos é que cada um está passando por um momento e não temos como entender o que aquilo pode representar para eles. Por isso, ao fazer as entregas sempre reforçamos a ideia de que a nós cabe apenas oferecer e entregar. O que será feito com a doação cabe apenas a pessoa. Criar sentimentos com relação a isso não é saudável para ambos os lados.

Muitos outros assuntos podem surgir da nossa conversa, então se você chegou até aqui, vem participar conosco. Nos envie uma mensagem para ter mais informações e realizar sua inscrição. Esperamos por você.


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